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por_Chris Fuscaldo do_Rio
Pocah
foto_ divulgação

Pocah:funk, soul, piseiro e mais

Dois meses após o primeiro, o segundo volume do EP “A Braba é Ela”, da Pocah (MC Pocahontas), chegou em novembro às plataformas digitais misturando e alternando funk, soul e piseiro nas quatro faixas escolhidas. Nele, a cantora fluminense reuniu “Hoje Eu Tô Solta”, “Efeito Dominó”, “Loba” e “Bandidona”, esta última com participação de DJ Biel do Furduncinho, Pabllo Vittar e Papatinho. “Bandidona”, inclusive, saiu com um clipe elaborado, roteirizado, no qual Pablo Vittar é a apresentadora de um concurso da “Garota Bronze”, e Pocah, uma das concorrentes. A promessa de Pocah para 2024 é o álbum “Cria de Caxias”.

“O Brasil é um país muito plural musicalmente e, na minha juventude, eu me inspirei em diversos gêneros e segmentos. A ‘braba’ está no baile funk, mas também sabe falar de amor e dançar arrocha. As pessoas vão poder conhecer ainda mais fundo quem eu sou como artista”, declarou Pocah ao portal Papel Pop.

Blitz lança álbum de inéditas,com convidados

"Supernova" é o nome do novo álbum da Blitz, que chegou às plataformas digitais com 14 faixas, algumas delas já lançadas como singles. Entre as participações estão Roberto Frejat, a rapaziada da ConeCrew Diretoria, João Suplicy, Fagner e a cantora Coral. No time de músicos estão Dadi Carvalho, Vinícius Cantuária, Rogê Brasil, Fernando Magalhães, Milton Guedes, Jorginho Gomes, George Israel, Overdrive Duo, Funk Como Le Gusta e a Bing Band na Gaveta, entre outros. Primeiro de inéditas desde "Aventuras II" (2017), o disco foi composto durante a pandemia.

"A gente começou a construir o álbum quando só rolavam aquelas lives meio frias, sem a troca que a gente gosta de ter com o público. Então, começamos a fazer música: ficávamos Billy e eu no meu estúdio e, depois, começamos a compor com outras pessoas, via internet. As canções foram aparecendo, até acharmos que tínhamos um ótimo material para um disco", conta Evandro Mesquita, referindo-se ao tecladista e compositor Billy Forghieri, que divide com ele a produção e a direção musical de “Supernova".

Blitz
foto_Arthur Berbat
Laura Becker
foto_divulgação

Laura Becker lança 1º discocomo cantora e compositora

Reggae composto há quinze anos, “Vento de Lá” é uma música e, também, o primeiro disco da multiartista Laura Becker como cantora e compositora. Conquistado depois de uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo comandada pela percussionista do carioca Bloco do Sargento Pimenta, o álbum chegou às plataformas com 8 faixas, entre elas “Forró Silencioso”, essa com participação de Pedro Luís, e ”Baião da Meia-Noite”. “Vento de Lá” ganhou um clipe dirigido por Tiago Rios

“A ideia de gravar as minhas músicas é antiga, mas ganhou força total em 2020, quando me vi no vazio e mergulhada na necessidade de me reinventar. Estar em casa me permitiu estar mais perto de mim e do meu violão, e, sem querer querendo, comecei a compor mais e a cantar, cantar, cantar...”, contou a atriz, palhaça, cantora, compositora, percussionista e educadora carioca.

Diogo Nogueira,reencontro com o pai

Resgatando suas raízes, Diogo Nogueira lança agora em dezembro seu oitavo álbum de inéditas. Intitulado “Sagrado”, o disco passeia por heranças dos batuques ancestrais que, “saídos das praias africanas, se redefinem nos terreiros, esquinas, morros e calçadas do Brasil para celebrar a vida como experiência de alegria e liberdade”, entrega o texto para a imprensa assinado pelo escritor Luiz Antonio Simas. Em “Herança Nacional (Quero Ver Geral)”, faixa que chega acompanhada de um clipe, a revisita ao passado fica clara.

Com mais de 15 anos de carreira, Diogo Nogueira faz jus à genética que herdou de um dos maiores sambistas do Brasil, João Nogueira, e ainda o traz para esse novo trabalho: em “Meu Samba Anda Por Aí”, parceria de João Nogueira com Paulo Valdez (filho da divina Elizeth Cardoso), a voz do pai abre a canção em rara gravação caseira e se encontra com a voz de Diogo.

“Esta foi a primeira música a ser escolhida para o álbum. Quando ouvi, imediatamente fiquei emocionado. É uma música inédita do meu pai, com ele cantando, num áudio que... É um áudio de mil novecentos e setenta e poucos. É a junção do passado com o novo, então, ela representa muito isso dentro do álbum”, afirma Diogo.

Diogo Nogueira
foto_Leo Aversa
Ninawa Pai da mata
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Ninawa Pai da Mata: estreia digital

Líder espiritual do povo originário Huni Kuin, o violonista Ninawa Pai da Mata lançou seu segundo disco, um EP com uma faixa autoral e quatro cantos tradicionais amazônicos. Intitulado “Benimashū Shushawei” – que quer dizer “alegria que cura” na língua Hatxa Kuî –, o trabalho conta com a percussão e o violão de Shane e Yube, filhos do Pajé, em “Dau tibuya”, “Nai bai sitime”, “Nai mawa yuxini” e “Yamã kawanei”. Cantoras de sua família, Tuwe, Muru e Siriani fazem uma participação como coro de vozes em duas faixas. A música autoral se chama “Santa Luz Divina”.

Ninawa Pai da Mata descende de uma linhagem de pajés e aprofundou seus estudos e trabalhos após a demarcação definitiva de território de seu povo na Terra Indígena do Rio Humaitá, no Acre. “Benimashū Shushawei” marca a estreia de Ninawa nas plataformas digitais sem deixar que ele perca suas raízes. O primeiro álbum do pajé, “Transformando a Tradição”, foi lançado em 2014.

Thays Sodré, canto à terra

Paraense radicada no Rio de Janeiro, Thays Sodré estreia em disco com “Flor do Destino”, trabalho inspirado pelas paisagens de sua terra natal. O álbum reúne os singles lançados anteriormente ,“Tudo é Bom e Nada Presta” (Cecéu), “Não Vou Sair” (Celso Viáfora), “Carimbó da Pororoca” (Irelson Capim Show) e “Confissão” (Thays Sodré), além de outras canções.

“Este é um álbum que representa o meu desabrochar como uma artista que canta as suas raízes paraenses e também as influências que recebeu de outras partes do Brasil, que se descortinam na minha caminhada em direção ao Sudeste”, declara Thays Sodré, cantora, intérprete e compositora.

A produção é assinada por Rodrigo Garcia. Antes mesmo de ser lançado, o disco “Flor do Destino” já contava com prêmios: a canção “Para nos Molhar”, composta por Gui Fleming, ganhou prêmios no Festival da Canção de Rio Bonito e no Festival da Canção de Bela Vista de Minas. Já Thays, como intérprete, acumula prêmios em sua carreira como Melhor Intérprete, no Festival da Canção de Bela Vista de Minas - MG (2023) e no Festival Nacional Forró de Itaúnas - ES (2019).

Thays Sodré
foto_Angulo Criativo
Chuengue
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Chuengue lança o segundo single,‘Acerca da Maçã’

Uma música metafísica. Ou a física como a inspiração. Em “Acerca da Maçã”, segundo single do cantor e compositor Chuengue, a musa é a maçã que ajudou Newton a Lei da Gravitação Universal. “No meu uniforme, o teu movimento” e “Precisaria um ponto de apoio” são alguns dos versos que ele canta na música lançada em janeiro.

“Acerca da Maçã” vem após o single de estreia do artista, “O Nascimento do Universo”, também uma música que tem a ciência como referência. A proposta de Chuengue é, no primeiro semestre de 2024, estar com o EP "Névoa-Nada" lançado. Ex-integrante da banda carioca Cafefrio, Chuengue passou uma década dedicado à edição em audiovisual. Aos 34 anos, ele recomeça sua vida com a música, assinando todas as composições, voz e flauta transversa.

Mari Henrique:pagode também para elas

Nova voz do pagode, Mari Henrique vai além do que o gênero propõe: além de ser uma mulher entre tantos expoentes homens, ela mescla essa paixão com elementos do pop que fazem de sua música algo inovador. Vinda de Araruama (RJ), a cantora de 24 anos compartilha, na música “5 Segundos”, “sua visão de um amor instantâneo e a busca por uma oportunidade de reciprocidade”, como descreve o material de divulgação.

“Existe muita riqueza em nossa cultura, e hoje represento e vivo o meu sonho. Meu intuito é sempre inspirar pessoas a acreditarem que podem viver do que se ama e principalmente não deixar morrer a nossa arte. Me sinto privilegiada com essa responsabilidade”, diz a artista.

Mari Henrique
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Duo Clarê
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Duo Clarêfala sobre saúde mental

“O que eu faço com esse sentimento / que insiste toda hora em visitar / Eu já não sei o que fazer com isso / Já não aguento mais me machucar”. Esses são alguns versos de “Tô Enlouquecendo”. No single, o duo Clarê, de Paraibuna (SP) e formado por Carla Santana e Pâmela Marcondes, aborda o Transtorno de Personalidade Borderline com delicadeza e cuidado. Diagnóstico recebido por Carla, o transtorno fez com que a cantora revisitasse sua vida.

“Tive muito medo de falar sobre, até mesmo pelo fato do quão superficiais são as coisas que encontramos quando pesquisamos sobre o tema, como depressão, Transtorno de Personalidade Borderline, entre outros. ‘Tô Enlouquecendo’ fala sobre depressão, sobre não aguentar mais e, também, sobre o TPB e como isso tudo afeta as diversas relações”, diz Carla.

A música chega ao mundo junto a um clipe simples, mas cheio de sentimento.

Dimitri Cervo:obra completa regravada

Dimitri Cervo nasceu no fim dos anos 1960, em Santa Maria (RS). Lucas Thomazinho, nos anos 1990, em São Paulo. As obras de Cervo têm sido apresentadas e gravadas em diversos países, e ele foi indicado ao Grammy Latino 2022 de melhor composição clássica, por “Canauê, Para Orquestra”. Lucas é um grande admirador do mestre e, por isso, resolveu gravar, ao piano, o álbum “Dimitri Cervo – The Complete Works for Solo Piano (1985-2022)”. No disco, o jovem pianista registra toda a produção para piano solo de Dimitri, composta entre 1985 e 2022.

O repertório consiste em 19 peças, sendo 12 delas inéditas em gravação, e começa com “Estudo”.

“Embora eu tenha tido uma produção composicional entre os 11 e 16 anos (1979 e 1984), esta é a primeira peça que considero válida de ser mostrada, por conter elementos que mais tarde fariam parte de minha linguagem musical característica, como trocas de compasso, ritmo aditivo e modulações métricas. Nesta peça, uma ideia musical simples, que parte de um arpejo descendente, é desenvolvida de forma virtuosística”, descreve Cervo.

O lançamento, pelo selo Azul Music, foi no último dia 8 de dezembro.

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